Jordânia

O que visitar na Jordânia

A Jordânia é um país incrível! Desculpem entrarmos logo assim a “matar”, mas não há outra forma de o dizer. Depois de termos visitado a Turquia, a curiosidade pelo Médio Oriente não parou de crescer e lá fomos nós até à Jordânia.
A Jordânia é um país de contrastes, com paisagens brutais, uma história riquíssima e uma gastronomia de salivar. Mas não foi (só) por isso que nos apaixonámos. Foi, sobretudo, pelas pessoas. Pela sua simpatia e generosidade, como se vê em pouco lado!
Não há como negar: Petra é a coroa do turismo da Jordânia, não estivéssemos nós a falar de uma das 7 Maravilhas do Mundo. Mas não, a Jordânia não é só Petra. E com este artigo queremos mostrar-vos isso mesmo! Venham descobrir o que visitar na Jordânia, num roteiro de 10 dias. Acreditem, vão adorar tanto como nós!

Como chegar à Jordânia

Não existem voos directos de Portugal para a Jordânia, o que implica sempre uma ou mais escalas. No entanto, o país está muito bem servido, incluindo de empresas low cost, como a Ryanair e a Wizz Air.

A Jordânia possui dois aeroportos internacionais, o Queen Alia International Airport na capital Amã e o Aqaba King Hussein International Airport em Aqaba, no sul do país.

Assim sendo, o nosso itinerário foi: Porto – Milão Malpensa – Amã e o regresso Amã – Roma Fiumicino – Porto. Todos os voos foram pela companhia aérea Wizz Air.

Seguro de Viagem

É obrigatório viajar com seguro de viagem? Não, não é. Mas nem sequer colocámos a hipótese de não fazer. Aliás, fazemos seguro para todas as viagens, pelo que para a Jordânia não seria excepção.

Como sempre, recorremos à IATI Seguros. Têm os melhores preços do mercado, sem franquias, e melhor, com atendimento em português. Foi sem dúvida alguma a melhor coisa que fizemos. Neste caso em particular, fizemos o IATI Mochileiro + cancelamento.

Por serem nossos leitores, oferecemos 5% de desconto em todos os seguros!

Esperamos que não tenham de activá-lo claro, mas convenhamos, viajar assim dá-nos outra segurança. Até porque na Ásia os cuidados médicos, por exemplo, podem ser um pequeno balúrdio. Nós tivemos de accionar o seguro na Tailândia e correu tudo bem!

Quando visitar

Diríamos que existem duas boas alturas para visitar a Jordânia: a Primavera e o Outono. Ou seja, entre Março a Maio e Outubro e Novembro. Nestes meses as temperaturas são suportáveis para as caminhadas e até dá para fazer praia em Aqaba.

No Verão, as temperaturas são bastante elevadas e não irá conseguir aproveitar a viagem da melhor forma! Já os meses de Inverno são bastante chuvosos, com temperaturas baixas e pode até nevar.

A nossa viagem foi no início de Novembro e o tempo estava perfeito. Os dias estavam sempre quentes e ensolarados (25-33ºC) e em algumas cidades até corria uma brisa mais fresca!

Documentação para entrar na Jordânia

Para visitar a Jordânia é necessário apresentar o passaporte com validade superior a 6 meses e ainda um visto/Jordan Pass. A taxa de visto é de 40 JOD.

Saiba que a Jordânia possui um passe para turistas que compensa imenso monetariamente, o Jordan Pass. Além de incluir o visto de entrada no país, inclui também a entrada em Petra e vários locais como Jerash, os castelos de Kerak e Shobak e o acesso ao deserto Wadi Rum.
Dependendo dos dias que decidam visitar Petra, podem escolher o passe para 1, 2 ou 3 dias. Nós comprámos o Jordan Pass de dois dias (75 JOD). Basta fazer as contas e reparam logo que compensa largamente adquirir um. A compra do Jordan Pass é muito fácil e intuitiva. Compra-se online neste site e recebem de imediato um email com o documento. Assim sendo, à chegada no aeroporto basta mostrarem o passaporte e o Jordan Pass.

Quantos dias

No total nós ficámos 10 dias completos e achámos que foi o ideal. Conhecemos todos os pontos de interesse e com calma. Passámos pela capital, por Jerash, Mar Morto, pelo deserto e pela praia. Se mudávamos alguma coisa no nosso roteiro? Honestamente, não!



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No entanto, se não dispõe de tanto tempo, diríamos que no mínimo são necessários 8 dias para visitar a Jordânia. Claro está que terá de abdicar de alguns locais, mas é fazível.

Como deslocar-se no país

A Jordânia é um país relativamente pequeno. A título de exemplo, ir de Amã (norte) a Aqaba (sul) demora cerca de 5 horas.

Na nossa opinião, o melhor meio de transporte para viajar pela Jordânia é o carro. Além de ter uma total liberdade de horários e de conforto, pode ir parando as vezes que quiser para apreciar as belíssimas paisagens. Acredite, facilita imenso a logística.

Conduzir na Jordânia (excluindo nas grandes cidades) foi bastante fácil. As estradas são boas, a gasolina não é cara, não existem portagens e nunca tivemos problemas para estacionar. Tome especial cuidado com as lombas na estrada, muitas delas sem qualquer sinalização.

Nós alugámos o carro numa empresa local, a Rent A Reliable Car, e correu tudo super bem. Foram entregar-nos o carro ao Aeroporto de Amã, no dia combinado, e devolvemos no mesmo local.

Se não tiver carta de condução ou não quiser alugar carro, saiba que existem alguns transportes públicos. Mas pelo que sabemos, não passam com muita frequência e podem inflaccionar os preços para turistas.

Portanto, para o roteiro que vos vamos mostrar de seguida é imperativo o uso de carro. Se recorrer a transportes públicos, recomendamos adicionar mais dois ou três dias à viagem.

Existe ainda a opção (bastante tentadora) de ir com tudo organizado. Este tour de oito dias tem ainda a vantagem de ter um guia português.

Roteiro de 10 dias na Jordânia

Para cumprir o roteiro de forma a aproveitar bem o país, o mais sensato, dependendo de onde chega, é viajar de norte para sul (ou vice-versa). Isto é, se chegar pelo aeroporto de Amã vai rumando a sul até Aqaba, ou ao contrário. Irá evitar deslocações desnecessárias, poupando tempo e dinheiro. Daí o planeamento de uma viagem ser uma parte crucial para o sucesso da mesma!

A nossa ideia inicial até era entrar na Jordânia por Amã e sair por Aqaba (ou vice-versa). Isso sim, seria o mais inteligente, pois escusávamos de retomar ao ponto de origem. No entanto, os preços e horários dos voos ditaram o contrário, fazendo com que entrássemos e saíssemos do país por Amã. Vale ainda a pena relembrar que normalmente as empresas de aluguer de carro cobram uma taxa por entregar o veículo num local diferente de onde foi entregue. Portanto, é uma questão de fazer as contas e analisar o que mais lhe compensa!

Dia 1: Chegada à Jordânia

A nossa porta de entrada na Jordânia foi pelo Aeroporto de Amã. Chegámos por volta das 22h e em cerca de 45 minutos tínhamos passado pelo controlo do visto e do passaporte. Ainda no aeroporto, comprámos um cartão SIM da empresa Umniah por 10 JOD (30 GB para 10 dias). Comprámos apenas um cartão e fazíamos partilha de dados, quando necessário.

Recolhemos então o carro da Rent A Reliable Car e conduzimos durante cerca de 30 minutos até ao nosso hotel, para descansar! Decidimos pernoitar na cidade turística mais perto do aeroporto, em Madaba, para iniciar lá o nosso roteiro no dia seguinte. Ficámos no Roman’s Kingdom, um hotel com casa de banho privativa (o nosso até tinha uma mini cozinha). Não era um luxo, mas era limpo e deu perfeitamente para passar uma noite. Conseguimos descansar da viagem e ficámos com as energias repostas para dar início à grande aventura!

Dia 2: Madaba e Mar Morto

Levantámo-nos bem cedo, tal era a excitação de desbravar a Jordânia. A primeira paragem do dia foi no banco Kuwait Jordan Bank para termos connosco alguns dinares jordanianos (moeda do país). Apesar dos pagamentos por multibanco serem aceites na maioria dos locais, convém sempre ter algum dinheiro. Como sabem, utilizamos em todas as nossas viagens o cartão Revolut e aquele banco é o único que não cobra taxas por levantamento. Fica a dica!

Assim sendo, seguimos até ao cartão-postal de Madaba, a Igreja Ortodoxa Grega de São Jorge. É aqui que se encontra o famoso mapa da Terra Santa feito em mosaico bizantino. Apesar da igreja estar em obras, o mapa é impressionante!
A entrada na igreja tem um custo de 1 JOD por pessoa, e não está incluído no Jordan Pass.

Demos ainda uma voltinha no centro de Madaba, que tem muitas lojinhas e cafés bem apetecíveis!

De seguida parámos num Carrefour ali perto para nos abastecermos de comida e essencialmente de água. Para não perdemos tempo, acabámos por comprar também uns snacks para o almoço.

A viagem prosseguiu por mais 10km até ao Monte Nebo. Este é mencionado na Bíblia como o local onde o profeta Moisés avistou pela primeira vez a Terra Prometida e onde acabou por falecer e ser enterrado. De facto, sente-se ali algo muito especial!

Com uma vista soberba, em dias sem neblina, é possível observar dali a Terra Santa, o Vale do Rio Jordão, Jerusalém, Jericó e o Mar Morto.
Não deixe de entrar na capela bizantina e apreciar os bonitos mosaicos da época. Mesmo ali ao lado, encontramos a oliveira plantada pelo Papa João Paulo II, como um símbolo de paz.

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A entrada no Monte Nebo é de 3 JOD/pessoa, e também não está incluída no Jordan Pass.

Aquando a realização do nosso roteiro, a visita seguinte seria o Local de Baptismo de Jesus Cristo, que dista cerca de 30 km. Na verdade, até já tínhamos comprado o bilhete, pois quando comprado junto com o Jordan Pass fica mais barato. No entanto, optámos por não visitar pois localiza-se muito perto da fronteira com Israel e na altura em que fomos, Israel encontrava-se numa situação de conflitos.

Ainda assim, é um dos locais mais visitados da Jordânia e quem vai, recomenda! Irá encontrar o sítio onde Jesus foi baptizado por João Batista. Muitas pessoas vão até lá para também serem baptizadas, no Rio Jordão.

Assim sendo, seguimos viagem durante cerca de uma hora até ao Mar Morto. Este é o local mais baixo do Mundo, ficando a 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto tem este nome devido à grande quantidade de sal que possui, o que torna a água inabitável para qualquer tipo de ser vivo. A concentração de sal é tão elevada, que pode atingir valores 10 vezes mais altos do que os oceanos.
É devido a estas propriedades de salinidade que permite a qualquer pessoa boiar naturalmente.

Veja aqui como visitar o Mar Morto

Provavelmente vão dizer-lhe que não, mas é possível visitar o Mar Morto de forma gratuita. Basta colocar no Google Maps “Salt Beach” ou “Free beach on dead sea”. Estacione o carro em local apropriado e desça (com cuidado) até ao Mar Morto.

Cuidados a ter no Mar Morto:

  • Não mergulhar os olhos, lábios, cabelos e cabeça. Enxaguar imediatamente com água doce, se necessário.
  • Retirar as joias.
  • Não entrar na água com cortes recentes no corpo, ou se acabou de fazer a barba, por exemplo.
  • Deixe-se cair para trás. O seu corpo vai flutuar “magicamente”!
  • Não fique na água por mais de 15-20 minutos de cada vez. Tome banho de água doce imediatamente.
  • Utilize uns sapatos aquáticos.

Nós já sabíamos de antemão destes cuidados e comprámos várias garrafas de água para tomarmos banho de água doce logo de seguida. No entanto, saiba que ali também irá encontrar chuveiros e casinhas para mudar de roupa, mediante um custo, claro.

A experiência é mesmo muito engraçada. Nós já conhecíamos esta sensação, pois tínhamos estado nas Salinas da Ilha do Sal, em Cabo Verde. Ainda assim, ali é diferente. Não só pela experiência, mas também pela paisagem brutal. Olhem só para a cor da água!

Gostámos tanto que ficámos até ao pôr-do-sol. Decisão acertada! Que bela maneira de fechar este segundo dia na Jordânia.

Seguimos então até ao nosso hotel. Na zona do Mar Morto o alojamento é particularmente caro, mas encontrámos uma boa solução no Hotel Thara Real Estate. O quarto era muito grande, mas achámos que podia ser melhor aproveitado.

Dia 3: Wadi Mujib, Castelo de Kerak e chegada a Wadi Rum

Neste terceiro dia pela Jordânia tivemos uma experiência bem gira: fizemos um trilho aquático. Quando planeámos a viagem, decidimos logo incluir o Wadi Mujib no roteiro. Mas havia um problema, era dia 3 de Novembro e o trilho que queríamos fazer só está aberto de Abril a Outubro (dependendo das condições climatéricas). Ora, teimosos como somos, enviámos um email no dia anterior, e disseram-nos que estaria aberto. Yupi!
Assim sendo, logo pela manhã estávamos prontos para a aventura…

O Wadi Mujib é a reserva natural mais baixa do Mundo e desagua no Mar Morto.  A Reserva estende-se pelas montanhas Karak e Madaba, atingindo 900 metros acima do nível do mar em alguns locais. Esta variação de altitude oferece paisagens incríveis. Está repleta de estreitos desfiladeiros (“siqs”), uma rica flora e fauna e excelentes vistas panorâmicas.

Existem vários trilhos: Siq Trail, Canyon Trail, Malaqi Trail, Ibex Trail e Al-hidan Trail. Pode consultar toda essa informação aqui.

Tal como a maioria dos viajantes, nós fizemos o Siq Trail que tem um total de 3km (1,5km ida e 1,5km volta), considerado de dificuldade moderada! Esteja consciente que se irá molhar da cabeça aos pés, portanto não leve nada consigo que não se possa molhar. Para tal, recomendamos o uso de uma drybag (mala impermeável) onde possa guardar os seus pertences (telemóvel, por exemplo).

O trilho tem início no Centro de Visitantes (Wadi Mujib Adventure Center), onde existem casas de banho, locais para mudar de roupa e até um pequeno bar. Depois de adquirir o bilhete (22 JOD), emprestam-nos um colete salva-vidas e estamos prontos para a caminhada! O trilho mistura caminhada e canyoning e é feito entre desfiladeiros que são absolutamente deslumbrantes, com formas e cores únicas.

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A profundidade do rio depende da época do ano e da intensidade das chuvas. Como fomos em Novembro, achámos que tinha corrente q.b.. Conseguimos superar todos os desafios sem grande problema. Nas partes de maior dificuldade irá ser auxiliado por cordas e escadas. Pode ver os vídeos nos destaques do nosso instagram, que demonstram algumas partes do trilho.

O final do percurso vai dar a uma grande cascata. Aproveite para descansar e relaxar!

O regresso é feito pelo mesmo trajecto, mas é bem mais rápido pois vamos a favor da corrente. Divirta-se nos escorregas naturais. 😉

Este trilho é realmente uma experiência única e divertimo-nos imenso. Apesar de acharmos o bilhete caro (22 JOD), recomendamos fortemente a visita ao Wadi Mujib.

Informações úteis para visitar o Wadi Mujib:

  • Aberto de Abril a Outubro. No entanto, estas são datas previstas, sendo possível que o trilho esteja aberto por mais ou menos tempo caso as condições climatéricas o permitam.
  • O centro abre às 8h e fecha às 15h, sendo que a última entrada autorizada é às 14 horas. Recomendamos que chegue cedo, pois existe um limite de entradas em simultâneo e pode ter que esperar algumas horas pela sua vez.
  • Cada bilhete tem um custo de 22 JOD/pessoa e apenas emprestam o colete salva-vidas.
  • O Siq Trail é de dificuldade moderada e tem um total de 3 km (1,5km ida + 1,5km volta). Reserve cerca de 2 a 3 horas.
  • O que levar: fato de banho, roupa que se possa molhar, calçado aquático (se não tiver, no centro vendem por 5 JOD), mala impermeável e água.

No carro já tínhamos preparado umas toalhas e uma muda de roupa, o que facilitou imenso a logística.

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Depois deste começo de dia cheio de adrenalina, estava na hora de seguir viagem. Conduzimos cerca de uma hora, entre paisagens deslumbrantes, até ao Castelo de Kerak.

Como a barriga já estava a dar horas, decidimos almoçar antes de visitar o castelo. Escolhemos o Restaurante Al-Fid’a e estava tudo muito bom. Pedimos Mansaf, o prato nacional da Jordânia. Trata-se de um prato com cordeiro, arroz e iogurte fermentado. Foi uma agradável surpresa.

Energias repostas, lá fomos nós conhecer o Castelo de Kerak. Este castelo é bastante grande, sendo um dos maiores castelos dos Cruzados do Médio Oriente.

Atente nas várias passagens subterrâneas que eram usadas como celas da prisão e outras como mercado! É possível ainda conhecer o museu que conta a sua história. A entrada no Castelo de Kerak está incluída no Jordan Pass.

Visita concluída e tínhamos uma longa viagem de três horas e meia pela frente, até ao Deserto Wadi Rum. Provavelmente deverá estar a perguntar-se porquê, já que a maioria dos viajantes visita primeiro Petra e só depois o Wadi Rum. De facto, em termos geográficos é o que faz mais sentido. Mas tivemos dois fortes motivos para o fazer: em primeiro lugar porque queríamos assistir ao Petra by Night que só acontece às segundas, quartas e quintas-feiras e tivemos de reajustar o roteiro para estar em Petra nesses dias, em segundo lugar porque teríamos sempre de voltar ao norte do país, e parando em Petra a viagem de Aqaba para Jerash não seria tão cansativa.

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Assim sendo, chegámos ao Wadi Rum ao final do dia. O acesso ao deserto também está incluído no Jordan Pass, portanto basta apresentá-lo à entrada, juntamente com o passaporte. Os carros ficam nos estacionamentos da vila, onde já nos esperava o jipe do nosso anfitrião para nos levar até ao acampamento.

Chegámos mesmo a tempo de assistir ao pôr-do-sol. Que momento tão gratificante!

Sem mais demoras, fomos conhecer o acampamento e os nossos aposentos… Escolhemos passar duas noites no Wadi Rum e não poderíamos ter feito uma escolha mais acertada. Há algo de mágico e que nos cativa nos desertos! Ficámos no Desert Guide Camp, numa tenda com casa de banho privativa e foi incrível.

O jantar, vindo directamente do solo, estava delicioso. No deserto ainda preservam o estilo de vida e as tradições antigas, daí ser possível experimentar esta iguaria. O Zaarb é um prato de carne com legumes, que é cozido num buraco coberto de areia. Que maravilha!

Bebemos chá, observámos as estrelas e fomos dormir. No dia seguinte íamos fazer um tour de jipe no deserto e não podíamos estar mais excitados!

Dia 4: Wadi Rum

Hoje o dia foi todo reservado para explorar o Wadi Rum. Escolhemos fazer o tour de dia inteiro e só podemos adiantar que foi muito intenso, mas incrível!
Por norma, as excursões são organizadas pelo vosso alojamento, pelo que a escolha do mesmo é muito importante. Confesso que não poderíamos ter escolhido melhor!

Levantámo-nos cedo, ao som das aves que voavam por cima da nossa tenda. O pequeno-almoço foi servido na tenda principal e agora sim, estávamos com a energia toda para partir à aventura.

O Wadi Rum, também conhecido como “O Vale da Lua” devido às suas formações rochosas, é um lugar fascinante. É a natureza no seu esplendor, a mostrar toda a sua força. As rochas, de todas as formas e feitios, adquirem ao longo do dia uma tonalidade rosa/avermelhada. Com tempo e imaginação, as rochas parecem até ganhar vida… Por breves momentos pensamos “Estamos no planeta Terra?”.

Tal como já referimos, fizemos um tour de nove horas e foi espectacular. Partilhámos o jipe com um senhor alemão e um casal checo, muito simpáticos.

Em todas as paragens o nosso guia fazia uma breve explicação, em inglês. Na parte da manhã passámos pelos seguintes pontos turísticos: Lawrence Spring, Dunas de Areia, Khazali Canyon, Small Rock Bridge e Lawrence House. A esta altura já conseguimos ter uma noção do quão incrível é este local! Sentimo-nos ainda mais pequeninos perante tal cenário.

Chegara a hora do almoço e ficámos fascinados com a mestria com que o guia preparou tudo para o grupo. Ora, no jipe já trazia tudo com ele, para nos proporcionar uma verdadeira refeição dos deuses. Estendemos uma manta na areia e rapidamente ele fez uma fogueira para preparar a refeição. Parece que assim até a comida nos soube melhor!

Veja aqui como foi a nossa estadia no Wadi Rum

Continuámos com a visita, afinal, ainda havia muitas surpresas reservadas para nós. Da parte da tarde conhecemos: Mushroom Natural Rock Formation, Burrah Canyon Hiking (30 min), Burdah Canyon e Um Frouth Rock Bridge. Numa dessas paragens era possível, mediante um custo, fazer Sandboarding, e numa outra pausa tínhamos a possibilidade de nos juntar a um jogo de vólei com os beduínos. Foi muito divertido!

Devemos confessar que já estávamos cansados – caminhar na areia não é nada fácil! Mas ainda tínhamos energias para subir uma rocha e assistir ao pôr do sol. Bem, e que lindo pôr do sol. Fechámos este tour com chave de ouro.

Chegara a hora de regressar ao acampamento, onde já nos esperava um delicioso jantar. Depois, juntámo-nos a outros viajantes, à volta da fogueira, a beber chá e a partilhar experiências. Mas o nosso ritual de ir ver as estrelas para a varanda da nossa tenda já estava a chamar por nós. Não há céu como o do deserto!

Deitámo-nos e agradecemos tudo o que tínhamos vivido naquele dia. A Jordânia e as suas gentes estavam a ser mesmo boas para nós!

Dia 5: Aqaba

Acordámos cedinho, mais uma vez ao som do chilrear das aves. Tomámos o pequeno-almoço e pegámos nas malas. Estava na hora de dizer adeus ao acampamento e ao deserto Wadi Rum. Vivemos ali momentos que jamais nos esqueceremos!

O jipe leva-nos até à vila de Wadi Rum, onde tínhamos deixado o carro. Estávamos prontos a seguir viagem, quando um dos beduínos do nosso acampamento nos pede boleia até Aqaba, que seria o nosso próximo destino. Consentimos, claro, e lá fomos os três a falar das diferenças dos nossos países.

Chegámos então a Aqaba. É surreal como apenas numa hora de viagem estamos entre o deserto e a praia. Despedimo-nos do nosso amigo e sem mais demoras procurámos um supermercado para comprar o almoço. O plano era: chegar de manhã à praia e sair só à noite. Missão cumprida!

Aqaba, banhada pelo Mar Vermelho, é um destino essencialmente de praia. Por esse motivo também é um destino mais caro. Localizada no sul da Jordânia, dali é possível avistar três países: Arábia Saudita, Egipto e Israel.

Em Aqaba existem as praias privadas, pertencentes na maioria aos hotéis ou que são pagas, e as públicas, onde os locais vão ao fim-de-semana. Devemos confessar que estávamos na dúvida qual escolher, devido ao uso de fato de banho, principalmente pela Lara. Não queríamos, de todo, desrespeitar os costumes locais. Ainda assim, fomos espreitar a South Beach, a praia pública, antes de tomarmos a nossa decisão. Incrivelmente não estava lá quase ninguém e a maioria eram turistas em fato de banho. Então, foi mesmo ali que ficámos o dia todo.

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Não adorámos a South Beach, pois estava cheia de lixo na areia e algum vento. Ainda assim, a temperatura da água estava maravilhosa. Ah, e Aqaba também é bastante afamada por ser um óptimo local para praticar mergulho. Fica a dica!

Portanto, este dia foi inteiramente dedicado ao pé na areia, mergulhos e descanso. Estávamos mesmo a precisar de um dia assim a meio da viagem!
Ficámos até ao pôr-do-sol, e mais uma vez, não desiludiu. Aquelas cores não deixam ninguém indiferente!

Fizemos check-in no nosso hotel, o ArwaHotel Apartments, que foi uma agradável surpresa. Era grande, limpinho e até tinha um mini frigorífico e um microondas.
Saímos apenas para jantar, e do pouco que vimos da cidade pareceu-nos bastante evoluída e muito organizada.

Dia 6, 7 e 8: Petra e arredores

Deixámos Aqaba pela manhã e rumámos até Wadi Musa, a localidade onde fica Petra. Como a viagem durou cerca de duas horas, decidimos dedicar este dia a conhecer as redondezas de Petra, já que iríamos chegar a meio da manhã.

Assim sendo, começámos por parar primeiro em Little Petra. Como o nome indica é, digamos, a irmã mais pequena de Petra. Por esse motivo muitas turistas acabam por não a visitar, acabando por cair no esquecimento.

Em pouco mais de uma hora consegue visitar o local, e na nossa opinião, recomendamos a sua visita a quem tenha tempo disponível. A entrada é gratuita e a sua história também é muito interessante. Além do mais, a estrada de Wadi Musa a Little Petra é de tirar o fôlego!

Em pouco mais de meia hora chegámos ao nosso próximo destino, o Castelo de Shobak. O castelo localiza-se no alto de uma colina, mas não é permitido os carros subirem até lá, logo terá de enfrentar uma grande subida ou ir nuns carrinhos, mediante um custo.

O castelo não é muito grande e não está em muito bom estado de conservação. Ainda assim, dá para perceber como era majestoso na altura. Não deixe de reparar nas suas igrejas e na vista incrível! A entrada no castelo está incluída no Jordan Pass.

Visita concluída e rumámos novamente a Wadi Musa. Como ainda estávamos com tempo, decidimos visitar o Museu de Petra, que se localiza mesmo ao lado do Centro de Visitantes. Foi uma decisão bastante acertada, pois o museu conta por ordem cronológica toda a história do local. Como íamos visitar Petra nos dias seguintes, foi um excelente enquadramento para percebermos os locais e costumes dos povos.

Veja os destaques do nosso Instagram

O museu tem ainda bastantes artefactos encontrados naquela zona, tornando-o ainda mais interessante. A entrada no museu é gratuita e recomendamos vivamente a sua visita, pois está muito bem conseguido!

Fomos então conhecer o nosso hotel para as três noites seguintes. Ficámos no Paradise Tree, num quarto com casa de banho privativa. Num dos andares ficam os quartos dos hóspedes e a família vive no andar de baixo. Fomos recebidos com muita simpatia e claro, um chá quentinho. É uma opção mais barata de alojamento, ainda assim com o conforto necessário.

Acabámos o dia a jantar no restaurante Mr. Falafel, que tem refeições deliciosas e baratas. Escolhemos Maqluba, um prato de frango com arroz, batatas e legumes e também Koftah. Estava tudo muito bom!

No dia seguinte, o despertador tocou ainda era de noite. Às 6h30 da manhã já estávamos a entrar em Petra, para assim evitar as multidões. A excitação era tanta que nem nos custou acordar tão cedo!

Considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo e Património Mundial da UNESCO, Petra está incluída na lista de desejos de muitos viajantes. O tom rosado das rochas, confere-lhe ainda mais beleza, daí Petra também ser conhecida como “Cidade Rosa”.
Petra foi colonizada pelo povo Nabateu que construiu uma grandiosa metrópole e vários túmulos monumentais, escavados na pedra! Se isto já é impressionante, saiba que este povo também ficou conhecido pelo seu incrível sistema de canalização e distribuição de água.

Veja aqui como visitar Petra

Assim sendo, mostrámos o Jordan Pass à entrada, que é convertido num bilhete para apresentar mais à frente, juntamente com o passaporte. Nós já tínhamos uma ideia, mas não imaginávamos que Petra fosse tão grande (daí haver bilhete para um, dois ou três dias). Há mesmo muitos pontos de interesse e trilhos! Só para terem uma ideia, da entrada até ao Tesouro são 3km.

Pouco depois da entrada já pode apreciar o Túmulo do Obelisco, que apresenta na parte superior quatro obeliscos.

Mais à frente, chegamos ao Siq, que é o caminho sinuoso e estreito de cerca de 1km que leva até ao Tesouro. Aqui já irá conseguir ver alguns dos canais do sistema de água da cidade.

A caminhada só por si é linda e imponente! A cada curva as expectativas aumentam “É agora?”. E eis que conseguimos avistar finalmente o Tesouro, o local mais famoso de Petra. Esculpido inteiramente na pedra, com cerca de 40 metros de altura, é de deixar qualquer um de queixo caído! E acreditem, nenhuma imagem faz jus a tal monumento… Só indo e sentindo!

Reza a lenda que o seu interior guarda um tesouro (daí o nome), mas o mesmo nunca foi encontrado!
Mas a visita não acaba por aqui. É certo que é maioritariamente pelo Tesouro que muitas pessoas se deslocam a Petra, mas há mais, muito mais para conhecer!

Assim sendo, depois de apreciarmos cada ínfimo pormenor do Tesouro, fomos conhecer mais de Petra. A fim de evitarmos multidões e fazer o percurso enquanto não estava muito calor, decidimos ir logo em direcção ao Mosteiro. O caminho até lá, seguindo pela avenida central, é o mesmo para voltar, pelo que não parámos e visitámos tudo no regresso com mais calma.

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Chegámos então ao início das mais de 800 escadas que levam ao Mosteiro. Mas saiba que há uma entrada mais próxima do Mosteiro, e assim evita subir este horror de escadas. Muitas pessoas deixam o seu carro à entrada do Centro de Visitantes e vão de táxi até a essa entrada. Depois, só têm de descer as escadas e sair pela porta principal.
O percurso é duro, não vamos negar. São mais de 800 escadas talhadas nas rochas. Mas o esforço irá ser recompensado quando chegar lá e deslumbrar tal cenário. Fôlego recuperado e soltámos em uníssono um “Uau!”. Pessoalmente, nós ficámos ainda mais impactados com o Mosteiro do que com o Tesouro. Apesar de algumas semelhanças, este é maior e está muito bem conservado!

Em tempos, o espaço era usado para cerimónias sagradas. Aproveite também todos os miradouros para admirar o Mosteiro de várias perspectivas! Há, inclusive, uma gruta mesmo à sua frente, que rende fotos muito bonitas.

Preparámo-nos então para a descida, mas não antes de petiscarmos os snacks que tínhamos levado connosco. Se não quiser andar carregado, saiba que existem alguns cafés/restaurantes no interior de Petra, mas claro, os preços são inflaccionados.

A expressão “A descer todos os Santos ajudam” não poderia ser mais verdade! Retomámos o percurso que havíamos feito à um par de horas e sim, foi uma decisão acertada! Já havia muito mais gente no local e um calor abrasador!

Este percurso chama-se Main Trail (Roteiro principal), que é o mais comum. Entra-se pelo Centro de Visitantes, passando pelo Siq, pelo Tesouro, pelo Teatro e por outras atracções. É considerado um trilho fácil, amigável para todas as idades e demora cerca de quatro horas.

Dicas para visitar a Jordânia aqui

No regresso, passámos então pelo Qasr Al-Bint, pelo Grande Templo, que é a maior zona arqueológica de Petra, pela Rua Colunada, pelo Anfiteatro, inteiramente esculpido na pedra que estima-se que tenha recebido cerca de 4000 pessoas, e por fim pela Rua das Fachadas.

Visita feita, e antes de sairmos parámos para apreciar uma vez mais o Tesouro. Ao longo do dias as rochas adquirem tonalidades diferentes devido à exposição solar, pelo que é muito interessante analisar este contraste!

Estávamos mesmo muito cansados e o corpo já gritava por algum descanso, pelo que saímos a meio da tarde de Petra. Do Tesouro até ao Centro de visitantes são cerca de 3km, sempre a subir. Depois de um dia tão intenso custou-nos muito, devemos confessar!

Regressámos ao hotel para descansar e saímos apenas para jantar. Escolhemos o Time Out Restaurant, que se localiza mesmo ao lado do restaurante do dia anterior. A comida era muito boa, mas não adorámos o atendimento. Já com o estômago aconchegado, fomos repôr o sono para o dia seguinte!

Como já referimos, comprámos o passe de dois dias para visitar Petra. Assim sendo, por volta das 8h da manhã, lá estávamos nós novamente!

Decidimos fazer uma parte do Trilho dos Túmulos Reais (Al-Khubtha Trail). Após passar o tesouro, há uma subida que leva até aos os túmulos reais. Estas grandes fachadas esculpidas na rocha são visíveis da avenida central.

Aconselhamos ainda a passar pelo miradouro do Anfiteatro. Consegue-se ter outra perspectiva do local e perceber realmente a sua grandeza!

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Não fizemos o trilho todo, pois queríamos fazer um outro e não iríamos ter tempo para tudo. Assim sendo, demos corda aos sapatos e começámos a fazer o trilho até ao Altar dos Sacrifícios (Wadi Al Farasa Trail). Este trilho inicia-se por trás do Qasr Al-Bint e é considerado de dificuldade difícil.

As vistas deslumbrantes da caminhada são proporcionais ao seu grau de dificuldade, não vamos mentir. Há poucas ou nenhumas sombras e muitas escadas para enfrentar.

Cerca de duas horas depois, nas calmas, chegámos ao ponto mais alto de Petra. Não é certo que tipo de sacrifícios eram realizados ali, se de seres humanos ou de animais, mas realmente as vistas sobre Petra são de deixar qualquer um de queixo caído.

De lá, não é necessário voltar tudo para trás. Basta descer uma escadaria que vai dar directamente ao anfiteatro, a uma curta distância do Tesouro.

Para este dia estava também nos nossos planos fazer um trilho de cerca de duas horas que vai dar a um dos miradouros para o Tesouro. Esta é a única forma gratuita de o vislumbrar lá do alto. Mas devemos confessar que a energia depois daquela caminhada já não era muita e fizemos batota. Por 5 JOD para os dois (bem negociados), subimos por um caminho até um dos miradouros, em cinco minutos. Não é preciso procurá-lo, pois em frente ao Tesouro vai ser abordado imensas vezes para o levarem até lá.

E realmente tem-se uma vista fascinante. As imagens falam por si…

Completamente estafados, decidimos ir descansar para o hotel. Energias mais ou menos repostas, jantámos mais cedo, novamente no Mr. Falafel (o senhor até já nos conhecia), por um motivo: íamos voltar a Petra.

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Todas as Segundas, Quartas e Quintas-feiras há a possibilidade de visitar Petra à noite. O evento Petra by Night tem início às 20h30 e tem de se adquirir um bilhete que custa 17 JOD, não incluído no Jordan Pass.

Todo o percurso desde a entrada até ao Tesouro está iluminado com velas. Depois, em frente ao Tesouro, podemos assistir a dois momentos musicais e um senhor a contar histórias. Oferecem chá enquanto assistimos ao espectáculo e o Tesouro fica iluminado com várias cores.

Já tínhamos ouvido vários relatos que não valia a pena assistir ao Petra by Night. Honestamente, como preferimos arrependermo-nos do que fazemos do que daquilo que não fazemos, lá fomos nós, sem grandes expectativas. Então, na nossa humilde opinião, de facto achámos o bilhete demasiado caro para o espectáculo, que dura cerca de 45 minutos. Achamos também que um local como este merecia mais, mas não deixa de ser bonito ver o Tesouro à noite, sob o céu estrelado! Tomem a vossa própria decisão!

Voltámos ao hotel, para descansar e arrumar as malas. No dia seguinte rumávamos até ao Norte da Jordânia.

Dia 9: Jerash

Depois de três dias tão intensos, era hora de dizer adeus a Petra. Pela frente tínhamos quatro horas de viagem até ao norte, mais precisamente até Jerash.

Jerash é uma das cidades romanas mais bem preservadas do Mundo. Com cerca de 1,5 km de extensão, encontram-se ali ruínas intactas do que outrora foi uma grande cidade romana.

Quando chega ao Centro de Visitantes, basta mostrar o Jordan Pass que permite entrada directa em Jerash. Assim sendo, o primeiro monumento que encontramos é o Arco de Adriano, construído em homenagem ao imperador.

Logo de seguida, no lado esquerdo, está o hipódromo, uma grande pista de corrida de cavalos. Repare como as bancadas ainda estão tão bem conservadas!

Subimos depois até ao Templo de Zeus, que se situa no topo de uma colina. Além de ter umas colunas belíssimas,  também proporciona uma boa vista para o Fórum Oval e do Cardo Máximo.

E por falar nestes, o Fórum Oval é a praça principal da cidade. Como o próprio nome indica, tem um formato oval e está rodeada de colunas. Já o Cardo Máximo é a rua principal de Jerash, que liga a parte norte à parte sul. Toda a rua tem diversas colunas e outras ruínas.

Sem mais demoras, fomos conhecer o Teatro Sul. Este tinha capacidade para cerca de 2 mil pessoas sentadas e acústica do local é incrível!

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Continuámos a visita até ao Santuário de Ártemis, que tem vistas maravilhosas de Jerash.

Terminámos no Teatro Norte, o ponto de interesse mais a norte das ruínas de Jerash. Também este é enorme e muito bonito!

Demos por terminada assim a nossa visita a Jerash, que adorámos! É impossível não parar e imaginar como as pessoas viviam ali naqueles tempos. Surreal!

Mais uma hora de viagem e chegámos ao nosso hotel, em Amã. Super limpinho, espaçoso e muito perto do centro. Tinha pequeno-almoço incluído e a cama também era muito confortável. Recomendamos!

Dia 10: Amã

Eis que chegámos ao último dia desta aventura pela Jordânia. Como o nosso voo (Amã-Roma) era apenas às 23 horas, tínhamos o dia inteiro para conhecer a capital.

Assim sendo, começámos o dia na Rainbow Street, uma das ruas mais coloridas de Amã. Aqui existem vários restaurantes, cafés e lojas bem bonitinhas.

Seguimos até ao centro da cidade, onde se localiza a Mesquita Al-Husseini. Em passos curtos, assistimos ao dia-a-dia dos locais no mercado e nos bazares. É um dos nossos passatempos preferidos! Estes mercados, cheios de vida, têm tanto de caótico como de fascinante.

Andando mais um pouco, chegámos ao Teatro Romano, incluído no Jordan Pass. A sua capacidade e decoração mostram-nos o quão importante deve ter sido naquela época.

Ainda no mesmo espaço, em lados opostos, podemos visitar o The Folklore Museum e o Jordan Museum of Popular Traditions. Ambos são muito interessantes e dá para conhecer um pouco mais sobre a história do país.

Bem, e o que não poderia faltar neste último dia? Subir ainda mais escadas! 😂 Pois bem, lá fomos nós até à Cidadela de Amã.

Esta é considerada um dos lugares mais antigos continuamente habitados, possuindo uma longa história de ocupação por grandes civilizações ao longo da História. Aqui é possível observar as ruínas de um templo romano dedicado a Hércules, os restos de um palácio omíada do século VIII que preserva a sua cúpula azul restaurada, uma antiga cisterna de água e uma igreja bizantina.

Além disso, aconselhamos a visitar também o Museu Arqueológico da Jordânia, que é muito interessante. Conta com algumas peças de grande importância para a história do país.

Se visitar a Cidadela já é um programa bem agradável, tem mesmo de se deslumbrar com as vistas para a cidade de Amã. Que maravilha!

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Nós não visitámos, porque já estávamos mesmo muito cansados (afinal foram dez dias sem parar), mas recomendamos a visita à Mesquita do Rei Abdallah I, que tem uma impressionante cúpula azul.

Terminámos o dia a fazer algumas compras na rua perto do nosso hotel – que é uma verdadeira tentação! Chegara a hora de voltar para casa e agradecer por tudo o que experienciámos. Vivemos uns dias maravilhosos na Jordânia, um país tão acolhedor e com pessoas absolutamente fascinantes!
Agora que já sabe o que visitar na Jordânia, não estará na hora de fazer as malas?

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