Depois de visitar Istambul, podemos garantir que esta foi das cidades que mais nos apaixonou! Dividida entre dois continentes (Europa e Ásia) e duas religiões (cristianismo e islamismo), é um local que tem tanto para nos oferecer. Istambul é uma cidade maravilhosa, imponente e mágica. Mas, ao mesmo tempo, é caótica, frenética e barulhenta. Um misto de sensações ímpar!
No horizonte de Istambul destacam-se as cúpulas e os minaretes. O chamamento para a reza arrepia cada pêlo do nosso corpo. As buzinas na rua relembram-nos que estamos vivos. A gastronomia, essa, não pára de nos surpreender. Mas, o que realmente nos fascinou foi a simpatia das pessoas – são sempre as pessoas! ❤
Estivemos cinco dias em Istambul, que poderia ter sido perfeitamente alargado para duas semanas, ou quiçá um mês. Não nos fartávamos! Se estão a pensar conhecer a Turquia, leiam o artigo até ao final para saber o que fazer em Istambul!

Como chegar ao centro de Istambul

Istambul foi a última cidade do nosso roteiro pela Turquia. Escrevemos um artigo com imensas dicas úteis para quem quer conhecer a Turquia, inclusive com o nosso roteiro. Pode ver aqui!

No nosso caso, em particular, fomos do Aeroporto de Izmir (onde entregámos o carro de aluguer) para o Aeroporto de Istambul (IST). E a questão que agora se coloca é? Como chegar ao centro da cidade? Passamos a explicar.

O novo Aeroporto de Istambul está localizado a aproximadamente 50 km do centro de Istambul. Embora já esteja em funcionamento, a conclusão total das obras está prevista apenas para 2025. Como o metro ainda não está disponível no aeroporto, a melhor forma de chegar ao centro da cidade é de autocarro da empresa Havaist.

• A porta de desembarque, onde vamos recolher as malas, localiza-se no andar 0 do aeroporto. Ao sair por essa porta, basta virar à esquerda, caminhar um pouco e descer até ao andar -2.
• O andar -2 é onde se encontram os autocarros, transferes, pick-up, etc. Como tal vai encontrar muita gente e, honestamente, achámos uma grande confusão. No entanto, os funcionários do aeroporto são muito acessíveis e prontos para ajudar.
• Se o seu hotel localiza-se no bairro Sultanahmet, que é onde a maioria dos turistas fica, dirija-se à paragem número 12. Este autocarro tem como destino Beyazit Meydan, que é a paragem mais central.
• A viagem custa 35₺ (pode pagar directamente ao motorista) e dura cerca 90 minutos.

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Chegando ao destino, terá de ver a maneira mais fácil de chegar ao seu hotel. Como referimos, a maioria dos turistas fica alojado no bairro Sultanahmet (foi o nosso caso). Assim sendo, quando chegar a Beyazit Meydan, terá de atravessar uma pequena avenida, onde se localizam os metros de superfície.

Depois basta comprar os bilhetes nas máquinas automáticas e apanhar o metro de superfície T1 até Sultanahmet (2 paragens).

Onde ficar em Istambul

Escolher um hotel ou apartamento em Istambul pode ser uma grande dor de cabeça. Normalmente, existem dois factores a ter em consideração: a segurança e a proximidade aos principais pontos turísticos. Posto isto, recomendamos que fique hospedado no bairro Sultanahmet ou em Beyoglu. Ambos têm uma excelente localização e são uma boa opção para reservar o seu hotel.

Por norma, o bairro Sultanahmet é a escolha da maioria dos turistas. É a parte mais antiga da cidade e há opções para todos os gostos e carteiras. Localizado no coração histórico da cidade, numa curta caminhada estará nos principais pontos turísticos de Istambul.

Uma outra zona que adorámos e recomendamos é Beyoglu. Também tem uma excelente localização, no entanto achámos mais carismática e autêntica.

A nossa decisão final incidiu sobre o bairro Sultanahmet, uma vez que os preços eram mais apelativos. Ficámos cinco noites no Hotel Peninsula e recomendamos. Os quartos eram grandes e limpos, o pequeno-almoço também era bom e estávamos muito perto das principais mesquitas.

Quantos dias para visitar Istambul

Istambul é uma cidade enorme e repleta de locais maravilhosos onde se vai querer perder vezes sem conta. Assim sendo, nós sugerimos no mínimo três dias completos.

Nós ficámos cinco dias e conseguimos aproveitar de forma mais relaxada e incluir mais pontos que não apenas os turísticos. Se fôssemos hoje? Não mudaríamos uma vírgula! Ficámos apaixonados por Istambul!

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É seguro visitar Istambul?

Nunca, em momento algum, nos sentimos inseguros. Bem pelo contrário! Os turcos sempre foram muito prestáveis e amigáveis connosco. Houve apenas umas situação em que não estávamos em risco, mas agimos de modo preventivo. Passamos a explicar: aquando a nossa estadia realizou-se a Maratona de Istambul. Ora, sabendo nós que iria estar muita gente presente, e mesmo estando as ruas cheias de polícias, nesse dia preferimos visitar outros pontos da cidade mais afastados. Simples assim!

Dia 1 em Istambul

Aterrámos em Istambul, vindos de Izmir, por volta das 14 horas. Como referimos em cima, apanhámos o autocarro da empresa Havaist, seguido do metro de superfície T1 para chegar ao hotel. Pousámos as malas no Hotel Peninsula, que viria a ser a nossa casa nos próximos cinco dias, e partimos logo à descoberta. A ânsia por desbravar esta cidade era gigante!

O dia já ia longo e a primeira paragem foi no Hipódromo de Constantinopla. Trata-se de um museu a céu aberto, construído pelo Imperador Constantino, com a finalidade de ser o ponto de encontro da população. Foi um centro desportivo, cultural e social onde aconteciam vários eventos importantes.

Na praça principal encontramos três obeliscos: o mais antigo, a Coluna de Constantino, que data do século X; a Coluna Serpentina que tem a forma de espiral com três serpentes decapitadas; e ainda o Obelisco de Teodósio trazido do Templo de Karnak, no Egipto.

Na mesma praça irá encontrar também uma fonte alemã, um presente de Kaiser Wilhelm II.

Seguimos depois até um dos principais pontos turísticos da cidade, o Grande Bazar. Também conhecido como Kapaliçarsi, trata-se de um dos mercados cobertos mais antigos do Mundo! O Grande Bazar conta com mais de 4000 lojas que se distribuem em 64 ruas e com mais de 20 portas de entrada. 😮

A maioria das lojas estão organizadas por produtos e são muito parecidas, logo é muito fácil perder-se ali. Mas aí é que está a piada. Mesmo quem não seja adepto de compras, perca-se pelas ruas do mercado e viverá uma experiência única.

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Ali vai encontrar de tudo um pouco: tapetes, joias, souvenires, doces, narguilés, roupas, candeeiros, artesanato… e muito mais! No entanto, por ser um local bastante turístico, tendem a inflacionar os preços e poderá encontrar os mesmos produtos a preços mais baixos noutras zonas da cidade.

Já estava a anoitecer (relembramos que fomos em Novembro) e decidimos fazer algo muito típico: um banho turco (hammam). Esta era uma das experiências que mais queríamos vivenciar… Em Roma, sê romano!

O hammam escolhido por nós foi o Çemberlitas, um dos mais antigos e tradicionais da cidade. O principal aspecto a ter em consideração é a higiene e limpeza do local (já vão perceber porquê). Outro aspecto relevante, no nosso caso, é que teria de ser misto. Assim sendo, o Çemberlitas foi o mais adequado para nós.

Uma vez que não se pode tirar fotografias nem filmar, por questões de privacidade, vamos contar-vos como foi a nossa experiência.
Ao entrar, a funcionária vai explicar o tipo de serviços que têm e os preços. Existem três tipos de serviços: self-service, banho tradicional e banho tradicional + massagem. Além disso, também há pacotes de massagem e cuidados de beleza.

Como é um banho turco?

O banho self-service é o mais simples. Cada um fica o tempo que quiser no salão principal de mármore, e a esfoliação do corpo é feita por si mesmo, com uma luva especial (grátis). Nenhum funcionário toca em si.

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Nós optámos por fazer o banho tradicional, para perceber verdadeiramente a sua essência. Então, na recepção dão a cada pessoa uma luva para esfoliação, umas cuecas descartáveis (apenas para as mulheres) e uma toalha de pano. A partir daí, homens vão para um lado e as mulheres para outro.

Cada pessoa tem direito a um cacifo, para guardar as suas coisas e um local para trocar de roupa. Existem chinelos no local também. Se preferir, pode entrar com a parte de baixo do seu biquíni, mas não adianta colocar a parte de cima, porque não deixam usar. Os homens podem ir despidos, apenas com a toalha à cintura, ou então deixar as cuecas.

Depois, as funcionárias levam-nos para um salão de mármore redondo. Ali estende a toalha sobre o mármore quente e deita-se nela. São cerca de 15 minutos, para relaxar e abrir os poros do corpo. Muito semelhante a uma sauna.

Estamos então prontos para receber o banho. Os homens são atendidos por homens e as mulheres são atendidas por mulheres. Pegam então na luva de esfoliação e começam, literalmente, a dar-nos banho. Entre massagem de espuma, baldes de água e esfoliação é mesmo relaxante! O banho não é doloroso, mas de facto é visível a pele morta a sair. No final lavam também o cabelo, numas salinhas pequenas ao redor do salão principal.

O nosso balanço final foi positivo. Sentimo-nos verdadeiramente relaxados e com a pele sedosa!

O banho tradicional custou cerca de 35€ por pessoa (valores de 2021). Achámos caro, mas no final valeu cada cêntimo! Recomendamos muito esta experiência!

Bem mais relaxados, jantámos e fomos descansar para o hotel. O dia seguinte avizinhava-se longo!

Roteiro do 1º dia em Istambul

• Hipódromo de Constantinopla
• Grande Bazar
• Banho turco (hammam), no Çemberlitas

Dia 2 em Istambul

Depois de uma noite bem dormida, o segundo dia em Istambul começou cedinho. Como o nosso hotel localizava-se perto das principais mesquitas, foi por lá que começámos. A primeira visita do dia foi à Hagia Sofia, uma das construções mais imponentes de Istambul.

Hagia Sofia, a Igreja da Divina Sabedoria, foi construída a mando do imperador Justiniano, no período do Império Bizantino, entre 532 e 537 d.C. O objectivo desta construção era transformá-la na maior catedral da, então, cidade de Constantinopla. 

Em 1453 foi convertida em Mesquita pelo Sultão Mehmet, durante o Império Otomano. Em 1935 a Hagia Sofia abriu as portas aos visitantes como museu, devido à sua importância histórica.
Mas, em 2020, a história foi novamente reescrita e a Hagia Sophia deixou de ser um museu e passou a ser novamente mesquita.

Hoje em dia é considerada uma das maiores obras primas da arquitectura religiosa e foi classificada como Património Mundial da UNESCO.

A parte de fora deixa qualquer um de queixo caído. Ninguém fica indiferente à sua grandiosidade e imponência! É possível ver os seus quatro minaretes de vários pontos da cidade.

Mas, se da parte de fora já ficamos boquiabertos, a riqueza do seu interior impressiona de igual forma. O templo é constituído por um conjunto de edifícios em formato piramidal, com uma bonita cúpula central. A cúpula que parece suspensa no ar, na realidade, é sustentada por quatro grandes pilares estrategicamente escondidos nas paredes.

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Atente também nos reluzentes mosaicos bizantinos. A Hagia Sofia está repleta de detalhes, mas uma das coisas que mais nos impressionou foram os enormes candeeiros suspensos! Que subtileza!
Sem dúvida que a Hagia Sofia é um dos locais mais bonitos de Istambul.

Bem pertinho da Hagia Sofia está a Cisterna da Basílica, a maior das várias cisternas de Istambul construídas no período do Império Bizantino.

No interior da Cisterna existem duas cabeças de Medusa, invertidas na base das colunas. Infelizmente não conseguimos lá ir, pois o local estava encerrado. Se tiver essa oportunidade, não deixe de visitar e depois conte-nos como foi. 😉

No lado oposto da Hagia Sofia, deslumbramos a sua concorrente de peso! Com os seus seis altivos minaretes, a Mesquita Sultanahmet, mais conhecida como Mesquita Azul, é outro monumento a não perder na cidade.

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A mesquita foi construída entre 1609 e 1616, fruto da loucura do jovem Sultão Ahmed I. Com apenas 19 anos, queria um templo para chamar de seu e que fosse maior que a vizinha Hagia Sofia. Mas, aquando a sua construção, recebeu imensas críticas. É que o número de minaretes de uma mesquita é proporcional à sua importância. A Mesquita Azul tem seis minaretes e só a Grande Mesquita de Meca possuía, até então, o mesmo número de minaretes. Posteriormente, e para acalmar os fiéis, foi construído em Meca um sétimo minarete para estabelecer a diferença.

A Mesquita Sultanahmet é apelidada como Mesquita Azul, devido aos mais de 20 mil azulejos azuis que forram o tecto da abóbada. Mais uma vez não tivemos sorte. Ou será um presságio para voltar? É que a Mesquita Azul estava em obras e pouco ou nada do seu interior conseguimos ver.

As regras para entrar em todas as mesquitas são iguais. No entanto, tenha especial atenção pois a Mesquita Azul encerra aos visitantes no horário da reza.

Um pouco frustrados por não conseguirmos ver a mesquita na sua plenitude, devemos confessar, passámos pelo Arasta Bazar. Trata-se de um mercado ao ar livre, pouco turístico e mais autêntico.

Como ainda tínhamos algum tempo, decidimos visitar um local menos turístico, a Igreja de São Sérgio e São Baco.

A Igreja de São Sérgio e São Baco foi renomeada pelos otomanos de Pequena Santa Sofia, devido às parecenças que tem com Hagia Sofia. O mais certo é que terá servido de base e inspiração para a construção de Hagia Sofia.

A barriga já estava a dar horas e decidimos almoçar num restaurante ali próximo para repor energias.

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Seguimos a pé até ao próximo destino. Mas antes, ainda demos uma espreitadela ao Parque Gulhane, um dos poucos locais verdes da cidade!

Assim sendo, a parte da tarde foi toda dedicada a visitar o Palácio Topkapi (Topkapi Sarayi).

O Palácio Topkapi é um complexo enorme onde se respira esplendor e riqueza! Construído no século XV por Mehmet II, o Conquistador, serviu como residência para os sultões e as suas famílias durante três séculos. É considerado um dos maiores palácios do Mundo, com cerca de 300 000 metros quadrados!

Existem três portões de acesso: o Portão Imperial, o Portão da Saudação e o Portão da Felicidade. O palácio é composto por jardins, várias salas e quartos, um harém, fontes, mesquitas, pátios, cozinha, biblioteca, entre outros. O complexo está divido em quatro partes, o que acaba por facilitar a visita. Infelizmente não conseguimos mostrar muito do palácio, pois na maioria das salas era proibido fotografar!

Primeiro Pátio

Depois de entrar, avistará um grande jardim. Mas o ex-libris deste pátio é a Igreja de Santa Irene, o “templo” cristão mais antigo de Istambul.

Segundo Pátio

No segundo pátio irá encontrar o estábulo dos Sultões, salas de reuniões, a colecção de armas, a colecção de relógios e as cozinhas (enormes) do palácio. Actualmente, as cozinhas são usadas como salas de exposições de verdadeiros tesouros: colecções fascinantes de porcelanas e de cristais oriundas de várias partes do Mundo. Destacamos as porcelanas da China, que são lindíssimas.

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É aqui que se localiza ainda a entrada para o Harém (bilhete à parte). O harém do palácio abrigava cerca de 300 meninas, provenientes de diferentes etnias e países. Ali eram educadas e aprendiam as artes da maquilhagem, vestuário, comportamento, leitura, bordado, etc. Se o Sultão gostasse particularmente de alguma delas, esta tornava-se oficialmente a sua mulher. A sala é realmente lindíssima!

Nesta parte do palácio pode ainda visitar a sala dos Eunucos Negros, a Mesquita dos Eunucos Negros, os aposentos privados da mãe do Sultão (que são impressionantes), várias salas e quartos. É impressionante imaginar como se vivia ali naquela época!

Terceiro Pátio

Neste pátio irá encontrar uma sala com a colecção incrível dos trajes dos Sultões, uma com relíquias sagradas, Colecção de Caligrafias e uma impressionante biblioteca.

Mas, o maior destaque vai para o Tesouro Imperial, onde estão expostas jóias e objectos de valor incalculável. É impressionante! Atente nas espadas banhadas a ouro, no turbante coberto de jóias, no trono de ouro e vários objectos valiosos.

Ainda nesta sala irá encontrar um dos sete maiores diamantes do Mundo, o Diamante do Mercador de Colheres, com 86 quilates. 😮

Quarto Pátio

Por fim, no quarto pátio poderá visitar o Pavilhão de Bagdad, o Pavilhão Revan, o Pavilhão de Mecidiye e o Pavilhão do Sultão Ibrahim, onde faziam a circuncisão dos jovens príncipes.

Consegue ainda ver a Residência do Médico, que funcionava como uma espécie de farmácia, onde se preparavam e se solicitavam os medicamentos para o palácio.

Não deixe de visitar o terraço, que tem uma magnífica vista sobre o Estreito do Bósforo.

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O Palácio Topkapi tem tanto de grandeza como de imponência. Merece mesmo uma visita com calma!

Antes de regressarmos ao hotel, uma vez que era perto, voltámos a visitar a Hagia Sofia. De manhã é quando a maioria das excursões vai e está sempre muita gente! Anote esta dica preciosa: se tiver tempo, visite a mesquita ao final do dia. Vai conseguir vê-la com outros olhos, uma vez que está praticamente vazia. 😉

Roteiro do 2º dia em Istambul

• Hagia Sofia
• Cisterna da Basílica
• Mesquita Sultanahmet (Mesquita Azul)
• Arasta Bazar
• Igreja de São Sérgio e São Baco
• Parque Gulhane
• Palácio Topkapi

Dia 3 em Istambul

O 3º dia em Istambul começou numa das zonas mais carismáticas da cidade: na Ponte Gálata. Nesta zona vai encontrar imensos pescadores, qua ainda usam a técnica da pesca à linha. É muito interessante atravessar a ponte a pé e reparar na quantidade de pescadores com as suas garrafas repletas de pequenos peixinhos.

Seguimos, sempre a pé, até à Torre de Gálata – um dos cartões postais de Istambul. A primeira Torre de Gálata foi construída em madeira, para servir de farol. Anos mais tarde foi reconstruída pelos genoveses.

Ao longe, parece maior do que é. A torre tem apenas cerca de 60 metros de altura, mas como se localiza na parte mais alta da cidade oferece uma vista magnífica de 360º.

Distribuída ao longo de oito andares, é possível aceder ao terraço através de elevador. Infelizmente, no dia em que fomos o céu estava nublado, mas deu para ter uma ideia que realmente oferece uma vista incrível!

Ao descer, fomos de escadas, onde é possível ver pequenas exposições ao longo dos andares. No entanto, a vista para a cidade rouba todas as atenções.

De seguida, continuámos o nosso passeio pela Avenida Istiklal. Esta avenida conta com aproximadamente 1,5km de extensão, que vai dar à Praça Taksim. Ao longo da avenida é possível encontrar várias lojas, restaurantes, cafés e muitos outros tipos de estabelecimentos.

Nesta avenida vai ainda ver os pequenos comboios vermelhos a circular. A Lara não resistiu à foto! 🤭

Destacamos ainda dois locais na Avenida Istiklal, que vale a pena espreitar. A primeira é a Igreja de Santo António e a segunda é a Çiçek Pasajı, uma galeria muito bonita!

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Acabámos por almoçar nesta zona, onde provámos os famosos Kumpir. São umas batatas cozidas enormes, que depois de abertas colocam manteiga e queijo. De seguida podemos rechear com tudo o que queremos, incluindo os molhos. Basicamente é batata cozida com cenas diversas lá dentro. 

De barriguinha cheia, fomos então dar à Praça Taksim. Esta praça é muito importante na cidade, pois é onde normalmente realizam eventos públicos e celebrações sociais.

Ali perto apanhámos o autocarro DT1 que nos deixou perto do próximo destino: a Mesquita Ortaköy.

Localizada na margem do Bósforo, esta mesquita foi, para nós, uma das que mais gostámos de visitar. É pequenina, mas é tão bonita! Se de fora já surpreende, o seu interior com tons rosados ainda nos fascinou mais.

Dali é ainda possível ver a famosa Ponte do Bósforo, que faz a ligação entre o continente Europeu e o continente Asiático.

Demos um voltinha pela zona e não resistimos a provar os famosos Dondurmali (gelados). É também instrumento para muitas acrobacias realizadas pelos vendedores de rua. Para além de divertido é também muito saboroso.  Veja aqui como foi a nossa experiência.

Veja aqui como é andar de balão de ar quente na Capadócia

Fizemos novamente a viagem de regresso de autocarro e parámos no bairro Karakoy, um dos nossos locais favoritos. Este bairro, fora da caixa, tem imensa gente jovem e muita arte de rua.

A partir daqui fizemos, literalmente, uma prova gastronómica! Começámos no Levent Börek, onde provámos o famoso Börek. É uma massa folhada com diversos tipos de recheio. Os mais comuns são com carne, queijo, batatas ou espinafres.

Mesmo ali ao lado, encontramos a Karaköy Güllüoğlu, que vendem as melhores Baklavas da cidade. Trata-se de um doce de massa filo, mel e nozes que dispensa apresentações, típico de vários países do Mediterrâneo. Se são as melhores, não sabemos. Mas que estavam deliciosas, isso estavam! 🤤

Por opção, decidimos ir novamente até à Torre de Gálata, para a vermos iluminada! Não conseguimos decidir como gostámos mais…

O dia já ia longo e apanhámos o metro de superfície T1 para regressar ao hotel! 😴

Roteiro do 3º dia em Istambul

• Ponte Gálata
• Torre de Galáta
• Avenida Istiklal
• Praça Taksim
• Mesquita Ortaköy
• Karakoy (Levent Börek e Karaköy Güllüoğlu)

Dia 4 em Istambul

No quarto dia em Istambul, decidimos visitar um dos locais mais coloridos de Istambul. Do Hotel Peninsula até ao bairro Balat tivemos de apanhar dois autocarros (BN1 + 99), pois é um pouco mais afastado do centro da cidade.

Balat é um dos bairros mais apaixonantes e antigos de Istambul, com casas de madeira com mais de 200 anos. Até então era um bairro pouco turístico, mas com o boom das redes sociais ficou bastante famoso. Daí recomendarmos a visita pela manhã.

Mas o que tem este bairro de tão especial? Ele ficou conhecido sobretudo pelas belas casas coloridas, mas irá também encontrar sinagogas, igrejas e mesquitas.

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Sugerimos que comece o roteiro no café Incir Agaci Kahvesi, nas escadas coloridas. Mesmo ali ao lado, não deixe de espreitar o Balat Antique Café, que está repleto de guarda-chuvas coloridos. Vão arrasar no instagram! 😍

Um outro local muito apreciado pelos turistas é a rampa Corbaci Cesmesi, também conhecida como rampa Merdivenli.

Mas se acha que estas ruas já o deixaram encantado, tem mesmo de passar pela Kiremit Caddesi. Provavelmente a rua mais famosa do bairro, e dá para perceber o porquê. É mesmo lindinha!

De seguida perca-se pelas ruelas estreitas e coloridas. Este é o segredo! Cada cantinho vai surpreender!

Um outro local de interessa nesta zona é a Igreja de Santo Estevão. Esta igreja ortodoxa búlgara tem mais de 120 anos e é mais conhecida por ser feita de elementos pré-fabricados de ferro fundido no estilo neobizantino.

Não deixe de apreciar também o Phanar Greek Orthodox College. Conhecido como escola vermelha, é um enorme edifício vermelho em forma de castelo.

Despedimo-nos desta bonita e colorida zona da cidade e rumámos até à Mesquita Fatih. Não vimos quase turistas ali, o que nos fez ainda gostar mais dela. É soberba!

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Fizemos uma pausa para o almoço e seguimos até à Mesquita de Süleymaniye. Considerada a segunda maior mesquita da cidade, é um dos locais de culto mais impressionantes de Istambul.

Devido às suas dimensões, é vista de vários pontos da cidade e é um local a não perder! Por fora deixa-nos de queixo caído e conseguimos logo perceber a sua grandiosidade. Mas o seu interior não fica nada atrás. Vejam com os vossos próprios olhos!

E como visitar mesquitas nunca é demais… Seguimos até à Mesquita de Rüstem Paxá. Considerada a versão mini da Mesquita Azul, é realmente muito bonita. Realçamos os seus bonitos azulejos azuis que revestem a mesquita de uma forma tão harmoniosa!

O último local do dia a visitar foi o famoso Bazar de Especiarias (ou Bazar Egípcio). Como o próprio nome indica é focado na venda de especiarias, temperos e doces. Também há algumas lojas de roupas e artigos de decoração, mas nada que se compare ao Grande Bazar.

Depois desta explosão de cores e fragrância, a barriguita já estava a dar horas. O local escolhido para jantar foi no Tarihi Eminönü Balık Ekmek. Não se deixe assustar pelo aspecto do local. É aqui que se come um dos pratos típicos de Istambul, o Balik ekmek.
Não tem nada que saber: é um pão com peixe fresquinho e salada. Mas o engraçado é ver o seu modo de preparação. Em Istambul, os vendedores grelham o peixe num barco, no meio de toda a azáfama.

O dia não podia terminar sem antes termos (outra) experiência cultural. Falamos, portanto, de assistir a um espectáculo de Dervishes. Um dervishe é um praticante do islamismo sufista, conhecido pela extrema pobreza e austeridade.

Veja aqui o que visitar em Éfeso

Muito resumidamente: Os dervishes rodopiantes, também chamados de mevledi, receberam esse nome do seu fundador, o místico sufi Vevlâna Celaleddin Rumi. Este foi um dos mais importantes pensadores do misticismo turco-islâmico. A cerimónia é chamada de Sema e começa e termina com passagens do Alcorão cantadas. Trata-se de uma viagem mística através da mente e do amor que leva à perfeição. No fundo, buscam o contacto com Deus através dos cânticos, orações, música e da dança rodopiante.

Apesar de Konya ser considerada a terra-mãe desta tradição, é possível também assistir a esta cerimónia em Istambul. Um desses locais é no Galata Mevlevi Lodge. No entanto, a cerimónia acontece apenas aos Domingos e os lugares são escassos para tanta procura. Como não dá para reservar pela internet, tem mesmo de se deslocar lá para comprar. Ainda tentámos a nossa sorte, mas já não haviam bilhetes!

Um outro local onde pode assistir é no Centro Cultural de Hodjapasha. Infelizmente, quando decidimos que queríamos mesmo ver já não haviam bilhetes disponíveis. Veja aqui todas as informações e compre o seu bilhete antecipadamente.

Almoçámos ali perto e a verdadeira aventura começou. Queríamos chegar a Kuzguncuk, mas o Google Maps não estava a ajudar… A tropa manda desenrascar e foi o que fizemos. Mesmo que não saibam falar inglês, as pessoas são super prestáveis e tentam sempre ajudar! Foi das coisas que mais nos fascinou na Turquia.