Cracóvia Polónia

O que visitar em Cracóvia

Visitar Cracóvia, a segunda maior cidade da Polónia já estava nos nossos planos há demasiado tempo. Na verdade, o principal motivo desta viagem seria visitar Auschwitz. Assim sendo, rumámos até esta bonita cidade, mas desta vez foi um pouco diferente, pois levámos a família connosco (eles adoraram e nós também!).
Cracóvia é uma cidade super charmosa, colorida, histórica e repleta de cultura. É um dos tesouros do Leste Europeu mais bem escondidos. Percorrer o seu centro histórico, considerado Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, o castelo, os jardins e subir às torres parece-nos um bom plano. Ah, e sem esquecer o bonito passeio nas margens do Rio Vístula. Contudo, e a história não nos deixa esquecer, que ali também foi palco de alguns dos episódios mais marcantes e tristes da Segunda Guerra Mundial.
Venham então connosco descobrir o que de melhor a cidade tem para oferecer, num guia do que visitar em Cracóvia em quatro dias!

Como chegar a Cracóvia

Cracóvia é uma cidade grande e com muito turismo, pelo que dispõe de um aeroporto, o Aeroporto Internacional João Paulo II.

Existem voos directos entre Portugal (Lisboa ou Porto) e Cracóvia, pela companhia aérea Ryanair. Esta é a forma mais rápida e cómoda de chegar ao seu destino. No entanto, são poucos os voos semanais que realizam este trajecto sem escala. Se não conseguir coincidir as datas, terá mesmo de fazer uma escala noutra cidade europeia. Uma outra opção é viajar para Varsóvia, a capital da Polónia, e daí seguir de transportes públicos até Cracóvia.

No nosso caso, viajámos do Porto para Cracóvia num voo directo, pela Ryanair. Fomos num Sábado e regressámos numa Quarta-feira.

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Quando visitar

Cracóvia é visitável em todas as estações do ano, no entanto, e de grosso modo, diríamos que a melhor altura para conhecer Cracóvia será de Abril a Outubro. A temperatura sobe, os dias são mais longos e há menos probabilidade de chover.

Apesar do Inverno ser bastante rigoroso, com temperaturas negativas inclusive, uma óptima altura para visitar a cidade é em Dezembro. Neste mês pode visitar os típicos mercadinhos de Natal, que de certeza vai tornar a sua viagem ainda mais especial!

Nós viajámos em meados de Abril e fomos do oito ao oitenta. Em dois dias esteve sol e calor, no entanto nos outros dois com muito frio e alguma precipitação.

Como ir do aeroporto para o centro de Cracóvia

A melhor forma de ir do aeroporto de Cracóvia para o centro da cidade é de comboio. E nem precisa de sair do aeroporto, visto que a estação (Kraków Balice) fica situada no seu interior. Assim sendo, basta seguir a indicação “Train to the city”. O acesso principal à estação de comboios é feita no 1º andar do aeroporto, próximo da área de check in e embarque. Como a área de desembarque fica no piso zero, basta subir um andar e seguir as placas.

Ao chegar à estação, irá encontrar máquinas automáticas e deve selecionar “One-pass ticket”, para efectuar a compra do bilhete. Saiba ainda que pode comprar também junto do inspector. Ambos aceitam cartão multibanco. Nós fizemos o pagamento com o cartão Revolut, para não pagar taxas bancárias. Cada bilhete tem um custo de 17 PLN (cerca de 4€). Guarde o bilhete, para ser validado durante a viagem.

O número do comboio/rota é o SKA1 e deve sair na Estação Central de Cracóvia (Kraków Glówny). A viagem dura cerca de 20 minutos.

Se estiver com muita bagagem ou quer viajar de forma mais cómoda, recomendamos viajar num transporte privado. Faça a sua reserva aqui.

Onde dormir/Alojamento

Existem hotéis em Cracóvia para todo o tipo de gostos e carteira. Em termos de localização, o ideal seria ficar alojado no centro para alcançar rapidamente os principais pontos de interesse. No entanto, nesta zona os preços não são propriamente amigos da carteira. Como tal, sugerimos afastar-se um pouco do centro. A cidade não é muito grande, pelo que pode percorrê-la a pé, ou em último caso recorrer aos vários transportes públicos.

Nós viajámos com a nossa família (no total éramos seis pessoas) e decidimos alugar três apartamentos, para cada um ter o seu conforto e privacidade. Nós ficámos no SL Apartments e gostámos muito. Os apartamentos eram espaçosos, limpos e cada um tinha uma mini cozinha. Ficam a cerca de 1,5km do centro e têm uma boa relação qualidade/preço.

Veja aqui outras opções de Alojamento em Cracóvia:



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Moeda

Se vai viajar para a Polónia porque lhe disseram que seria um destino barato, lamentamos desiludir. A verdade é que a cidade já não é assim tão barata quanto costumava ser, mas ainda assim continua a ser um destino acessível.

A moeda oficial da Polónia não é o Euro, mas sim o Zloty Polaco (PLN). Nós levámos o cartão Revolut, como em todas as nossas viagens, que permite fazer pagamentos sem pagar taxas bancárias. No entanto, tentámos levantar dinheiro em vários bancos e todos cobravam taxas. Não encontrámos nenhum banco que não cobrasse taxa de levantamento, que por vezes rondava os 4€. Assim sendo, e porque hoje em dia é cada vez mais rara a necessidade de levantar dinheiro, fizemos todos os pagamentos com o Revolut e nunca sentimos necessidade de ter dinheiro físico.

Visitar Cracóvia gratuitamente

Tal como acontece noutras cidades europeias, há certos locais que são gratuitos em determinado dia da semana. E em Cracóvia não é excepção. Assim sendo, quando estiver a organizar a sua viagem e a planear o roteiro da mesma, aconselhamos a visitar este site e também este. Irá ajudar a poupar muito dinheiro, acredite!

Nós, por exemplo, visitámos a Fábrica de Schindler a uma Segunda-Feira gratuitamente, bem como o Museu Czartoryski, na Terça-Feira.

O que visitar em Cracóvia

1º dia

O dia já ia a meio quando chegámos ao nosso alojamento. Assim sendo, ainda tínhamos uma tarde inteira para conhecer alguns pontos turísticos. A primeira impressão de Cracóvia foi muito positiva: uma cidade cheia de vida e super dinâmica.

O primeiro local que visitámos foi o Barbakan Krakowski, uma das mais importantes muralhas medievais da cidade. A sua principal função era proteger a Cidade Velha de invasões. Actualmente contém um museu onde são relatadas as histórias das defesas militares de Cracóvia.

Mesmo ali ao lado encontramos um agradável parque, o Parque Planty, que é o pulmão da cidade. Este parque tem quase 4 quilómetros e circunda o centro histórico, substituindo a antiga muralha. Ali as pessoas reúnem-se, passeiam em família ou apenas ficam ali a contemplar.

Alguns passos mais à frente, damos de caras com um dos mais bonitos edifícios de Cracóvia, o Teatro Juliusz Slowacki. Recebeu este nome para homenagear Juliusz Slowacki, que era um importante poeta e dramaturgo polaco.

Após este pequeno desvio, seguimos então até ao Portão Gótico de São Floriano, que se localiza mesmo em frente do Barbakan. Este é um dos portões das muralhas que davam entrada para a cidade. É neste local que também os artistas mostram a sua arte, que por sinal é bastante interessante!

É através deste portão que entramos na Rua Floriasnka, a rua mais movimentada de Cracóvia. Antigamente esta era a rua que marcava o início da Rota Real, utilizada pela nobreza, e que terminava na outra ponta do centro histórico, mais concretamente no castelo.

Com calma, aprecie a arquitectura dos prédios, bem como as lojinhas ao seu redor. Na Rua Floriasnka destacamos ainda um dos cafés mais mediáticos da cidade, o Jama Michalika e também a Casa de Jan Matejko, um importante pintor polaco.

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Se estiver com tempo, deixamos esta sugestão: faça um pequeno desvio e suba à esplanada do Metrum Restobistrô. É totalmente grátis e tem uma bonita vista sobre a cidade!

Voltamos então de novo à Rua Floriasnka e ao percorrê-la até ao final eis que chegamos à Rynek Glówny, a maior praça medieval do Mundo. É sem dúvida uma praça cheia de vida, tornando-a num ponto imperdível a visitar em Cracóvia.
A praça está rodeada de edifícios históricos, entre eles a Basílica de Santa Maria, a Torre da Antiga Câmara Municipal e o Sukiennice. Vamos já já conhecer cada um deles…

Começamos então pela Basílica de Santa Maria. Esta basílica conta com duas imponentes torres assimétricas, sendo que até a altura difere entre elas. Não tivemos muita sorte, visto que quando visitámos, uma das torres estava em obras, o que impossibilitou a sua subida. Esperamos que tenham mais sorte que nós!

Já o seu interior é de deixar qualquer um de queixo caído… Tanto os vitrais como o altar são uma bonita obra de arte. Saiba que a entrada na zona de oração é gratuita, no entanto para aceder a outras zonas o bilhete custa 15 PLN.

Dica: prepare o seu roteiro para conseguir estar em frente à Basílica de Santa Maria para ouvir o “hejnal”. A cada hora certa, é possível ouvir a melodia de trompete, proveniente da torre mais alta, a Hejnalica.

Mesmo ao lado desta basílica, encontra-se o Hard Rock de Cracóvia. Para quem segue as nossas viagens há mais tempo, sabe que nunca dispensamos uma visita rápida a estes bares. Mas devemos confessar que o que nos deixou verdadeiramente fascinados foi a fachada do edifício. Que bonito!

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Nesta praça não deixe de provar os famosos Obwarzanek, umas rosquinhas de pão cobertos de sal ou sementes de papoila.

Atravessando a praça, damos de caras com o inigualável Sukiennice, o Mercado dos Tecidos. Data do século XIII e foi o primeiro mercado comercial da Polónia. Se o exterior é imponente, o seu interior não fica nada atrás. Dê uma voltinha pelas várias lojinhas que vendem lembranças e outros produtos locais. Foi aqui que comprámos os nossos souveniers, e confirmamos que é dos locais mais baratos para comprar estes produtos.

Numa das pontas da praça, encontramos ainda a pequena Igreja de Santo Adalberto (Kościól Św. Wojciecha). Apesar do tamanho, sugerimos a sua visita, visto que é uma importante igreja para os locais.

Seguimos então para a Torre da Antiga Câmara Municipal (Wieza Ratuszowa). Esta torre, construída no século XIV, conta com cerca de 75 metros de altura. E sim, não é dos seus olhos: ela está mesmo inclinada!

Visto que não conseguimos subir à torre da Basílica de Santa Maria devido às obras, decidimos visitar o interior da Torre da Antiga Câmara Municipal. Cada bilhete custa 18 PLN e terá de enfrentar muitas e estreitas escadas para alcançar o topo. Vale a pena, pois a vista recompensa o esforço. Ficámos foi com pena de só conseguirmos ver as vistas através de umas pequenas janelas.

A próxima paragem foi na Universidade Jaguelónica, mais concretamente no Collegium Maius. Este é um dos colégios mais antigos da Universidade de Cracóvia. Não visitámos o seu interior, mas saiba que pode fazê-lo, mediante o pagamento de 17 PLN. Aqui está exposta uma grande colecção de materiais de vários cursos, o museu da universidade e várias salas.
Um dos alunos desta universidade foi Nicolau Copérnico, polaco que desenvolveu a Teoria Heliocêntrica.

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Seguimos então pela Rua Grodzka, uma das ruas mais animada do centro histórico. Irá passar por algumas igrejas, que visitaremos nos dias seguintes. Já não havia forças para mais! 😂

Visto que neste primeiro dia só tivemos a parte da tarde para explorar Cracóvia, demos por terminado o nosso roteiro. Mas não antes de darmos início às iguarias polacas. O local eleito para jantar foi no Pod Wawelem Kompania Kuflowa, um restaurante tradicional polaco.

Aqui provámos a famosa Zurek, que é a tradicional sopa polaca com ovos cozidos, linguiça, batatas, cogumelos e bacon. Pedimos também a Zupa, com cogumelos selvagens. Ambas estavam deliciosas!

Provámos ainda o joelho de porco, servido com batatas que estava incrivelmente saboroso.

Roteiro do 1º dia:

  • Barbakan Krakowski
  • Parque Planty
  • Teatro Juliusz Slowacki
  • Portão Gótico de São Floriano
  • Rua Floriasnka
  • Metrum Restobistrô
  • Rynek Glówny
  • Basílica de Santa Maria
  • Hard Rock de Cracóvia
  • Sukiennice
  • Igreja de Santo Adalberto
  • Torre da Antiga Câmara Municipal
  • Collegium Maius
  • Rua Grodzka
  • Pod Wawelem Kompania Kuflowa

2º dia

Este segundo dia foi inteiramente dedicado ao verdadeiro propósito da viagem: conhecer Auschwitz. Há quem faça a visita pela manhã e tem o resto da tarde para conhecer outros locais em Cracóvia. No entanto, o nosso tour guiado era em espanhol e só dava início por volta das 12h. Assim sendo, não restou tempo para mais nada.

Visitar Auschwitz é duro! Esta foi a experiência mais emotiva e difícil que alguma vez fizemos. Visitar um campo de concentração nazi não se trata de um roteiro turístico. É o nosso dever recordar a história e não deixar que ela se repita. Acima de tudo, visitar Auschwitz é prestar homenagem às muitas vítimas do genocídio.

Para que este artigo não ficasse demasiado longo, escrevemos um totalmente dedicado a Auschwitz. Aqui irá encontrar uma história resumida do local, como chegar, onde comprar os bilhetes e um breve resumo da visita. Leia o artigo completo aqui.

Há muitas pessoas que visitam Auschwitz e as Minas de Sal de Wieliczka no mesmo dia. Nós optámos por não visitar as Minas de Sal por dois motivos: havia pessoas no nosso grupo que têm claustrofobia, mas também achámos os bilhetes muito caros (78 PLN). Recomendamos comprar aqui o tour Auschwitz e Minas de Sal, em conjunto.

Já de regresso a Cracóvia, optámos por jantar no Restaurante U Babci Maliny, onde provámos os famosos Pierogi (massa recheada com batata, queijo ou carne moída) e ainda Kotlet (muito similares aos nossos panados). O restaurante é muito bonito, a comida também era muito saborosa, no entanto os preços eram um pouco puxados.

3º dia

Neste terceiro dia em Cracóvia, a primeira paragem foi para visitar a Fábrica de Schindler. É verdade, o protagonista do filme “A Lista de Schindler” existiu mesmo e conseguiu salvar muitos judeus durante a ocupação nazi, pois empregou-os na sua fábrica de utensílios de esmalte. E foi exactamente nesta fábrica que ele conseguiu tal feito! Se ainda não viram o filme, aconselhamos vivamente a fazê-lo!

Actualmente, alberga um museu que conta com várias exposições. Através de reconstruções, sons e imagens relatam os acontecimentos em Cracóvia ocupada pelos nazis até à era comunista, que ocorrera no fim da Segunda Guerra Mundial. Para os amantes da história, é uma visita imperdível!

Dica: Ainda não eram 10h da manhã e já estávamos na fila. À Segunda-Feira é possível visitar este local de forma gratuita, e assim sendo aproveitámos, claro! Caso não consiga visitar a uma Segunda-Feira, saiba que cada bilhete tem um custo de 36 PLN. Veja aqui toda a informação.

De seguida, fizemos um pequeno desvio até aos Fragmentos do Muro do Gueto de Cracóvia. Este é um dos poucos trechos que restaram do muro original do gueto de Cracóvia.

Seguimos sem mais demoras até à Praça dos Heróis do Gueto. Aquando a ocupação nazi, todas as casas do gueto foram esvaziadas e os seus habitantes foram transferidos para campos de concentração. Nesta praça foram colocadas 70 cadeiras para homenagear os judeus cracovianos que perderam a vida nas câmaras de gás, de modo a simbolizar o vazio deixado para trás.

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Numa das extremidades desta praça localiza-se ainda a Farmácia da Águia, que conta mais uma bonita história de resiliência e coragem em tempos de guerra. Tal como Schindler, também o dono desta farmácia, um cidadão polaco, salvou vários judeus oferecendo medicamentos e comida. Actualmente, é possível visitar a farmácia e o pequeno museu situado no seu interior. Cada bilhete custa 18 PLN, sendo que às Quartas-Feiras a visita é gratuita.

Prosseguimos a nossa visita até chegarmos à Igreja de São José. Apesar de não conseguirmos visitar o seu interior, valeu a pena. Esta bonita igreja tem uma fachada de deixar qualquer um de queixo caído!

Em termos geográficos, o mais sensato e o que fazia mais sentido, era continuarmos a explorar o Bairro Judeu. No entanto, tentámos a nossa sorte e dirigimo-nos para o castelo, visto que às Segundas-Feiras algumas das zonas também são gratuitas.

Assim sendo, e após uma breve paragem para almoçar, seguimos até ao Castelo de Wawel, localizado no Monte Wawel nas margens do rio Vístula. Este castelo serviu de residência aos monarcas da Polónia durante vários séculos.

É possível visitar o pátio de forma gratuita e admirar os seus lindíssimos jardins e fachadas. No entanto, para visitar os vários salões que contêm exposições de tapeçarias, utensílios e joias utilizadas pelos antigos reis e rainhas polacos, terá de adquirir vários bilhetes, uma vez que cada atracção tem um bilhete separado. Para fazer a reserva, consulte o site oficial. Nós tentámos a nossa sorte, mas infelizmente sem sucesso. Os bilhetes gratuitos já tinham sido todos vendidos. Pode ser que tenham mais sorte que nós, ou então vão para as bilheteiras bem cedo.

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No mesmo complexo, podemos ainda visitar a magnífica Catedral de Wawel, onde os reis eram coroados e também local da sua sepultura. O custo do bilhete para a Catedral é de 23 PLN.

Mesmo em frente à Catedral, repare na estátua do Papa João Paulo II. Durante muitos anos habitou em Cracóvia e é muito querido pela população.

Desça o castelo e irá encontrar uma atracção que faz as delícias de miúdos e graúdos: a Estátua do Dragão de Wawel, que a cada cinco minutos cospe fogo!

Reza a lenda que um rei conseguiu derrotar o dragão que aterrorizava a população local. Ao lado da estátua há uma gruta que, segundo a mesma lenda, era onde o dragão vivia. Infelizmente, a gruta estava fechada aos visitantes, mas não deixa de ter a sua graça ver o dragão a cuspir fogo.

A tarde já ia longa, mas decidimos dar uma voltinha pelas margens do Rio Vístula. Atravessámos a ponte para ter uma perspectiva ainda mais bonita da cidade e do castelo!

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Completamente rendidos à cidade e depois de um dia em cheio, eis que chegara a altura de conhecermos um local “fora da caixa”. Tentamos sempre incluir locais menos prováveis nos nossos roteiros e desta vez não foi excepção! Parámos no Dziorawy Kociol, um bar dedicado à saga Harry Potter.

Totalmente decorado com objectos alusivos ao filme, além do bar tem também uma lojinha. Se são fãs de Harry Potter, não podem mesmo deixar de visitar este local. Avisamos desde já que as bebidas, por exemplo, não são nada baratas, mas vale a pena pela experiência diferente!

Acabámos o dia a jantar no Restaurante Chimera, que é uma espécie de cantina. Além de ter pratos tradicionais, é um local super giro e barato.

Roteiro do 3º dia:

  • Fábrica de Schindler
  • Fragmentos do Muro do Gueto de Cracóvia
  • Praça dos Heróis do Gueto
  • Igreja de São José
  • Castelo de Wawel
  • Catedral de Wawel
  • Estátua do Dragão de Wawel
  • Dziorawy Kociol
  • Restaurante Chimera

4º dia

No quarto e último dia de visita a Cracóvia, dedicámos a manhã a explorar o Bairro Judeu, visto que no dia anterior “saltámos” essa parte para conhecer o castelo.

Assim sendo, o nosso dia deu início em frente à Ponte do Padre Bernatek, que contém várias estátuas de acrobatas suspensas, conferindo-lhe bastante originalidade!

Atravessámos a Praça Wolnica e fomos conhecer a Basílica de Corpus Christi. Se o seu exterior imponente chama a atenção de qualquer um, o interior não lhe fica muito atrás.

Entre ruas e ruelas, chegámos à Velha Sinagoga, a mais antiga da Polónia. Aquando a ocupação nazi, esta foi totalmente destruída. Mas anos mais tarde foi reconstruída e actualmente alberga um museu sobre a vida e história da comunidade judaica de Cracóvia. A entrada custa 18 PLN, sendo que às Segundas-Feiras é gratuita.

Fizemos ainda uma rápida visita à Sinagoga barroca de Isasac e seguimos pela Rua Szeroka, que é o coração do bairro judeu. Muito charmosa! Ao fundo, encontramos ainda um Memorial dedicado às vítimas do Holocausto.

Ao fundo, encontramos outra sinagoga, a Sinagoga Remuh. Esta é bastante mais pequena, mas possui o Cemitério de Remuh, que é um dos mais antigos cemitérios judaicos da Europa.

Daí, fizemos um pequeno desvio até ao Novo Cemitério Judaico. Pode parecer estranho visitar um cemitério nas suas férias, bem sabemos, mas faz parte da história da cidade. Alberga várias sepulturas, muitas delas construídas a partir de pedaços de lápides recuperadas e memoriais às vítimas do Holocausto.

Voltámos ao local onde estávamos para conhecer uma das zonas mais fotografadas do Bairro Judeu. Originalmente chamado de Dawno Temu Na Kazimierzu, é um café e restaurante maravilhoso. Repare nas quatro placas de cores diferentes, que  correspondem às quatro entradas separadas da loja.

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A barriga já estava a dar horas, e sem mais demoras chegámos à Plac Nowy. Também chamada de Żydowski, possui uma construção central em formato de anel e, antes da Segunda Guerra Mundial, funcionava como um abatedouro e açougue kosher (seguindo as leis do judaísmo).

Este é o local ideal para provar a famosa Zapiekanka, a fast-food polaca de eleição!

Mais recompostos, devemos confessar, seguimos viagem. A próxima paragem foi na Schindler’s List Passage, um dos locais usados nas filmagens do filme “A Lista de Schindler”. Foi aqui que uma senhora e o seu pequeno filho se esconderam da evacuação do Gueto e evitaram assim a sua deportação para o campo de concentração, com a ajuda do amigo do filho, que colaborava com os oficiais nazis.

Demos assim por terminada a nossa visita ao Bairro Judeu e rumámos novamente ao centro da cidade. Desta vez, passámos pela Rua Kanonicza, que é bem menos movimentada que a vizinha Grodzka. Não deixe de reparar na fachadas maravilhosas das casas. Esta arquitectura deixa-nos rendidos!

Nessa mesma rua, no número 19, encontra-se a moradia onde residia Karol Wojtyla antes de se tornar o Papa João Paulo II. Hoje em dia, pode visitar no mesmo local o museu onde estão expostos alguns dos seus objectos pessoais.

Recomendamos de seguida a visita à Igreja de São Pedro e São Paulo, já localizada na Rua Grodzka, que é muito bonita!

Seguindo pela mesma rua, numa das paralelas, visitámos ainda a Basílica de São Francisco de Assis. Visite o seu interior e deixe-se levar pela beleza dos seus vitrais. Foi das nossas preferidas em Cracóvia.

E como não há duas sem três, visitámos ainda a Basílica da Santíssima Trindade. Considerada uma das mais importantes igrejas da cidade, vale muito a pena a sua visita.

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O dia já ia longo, e rumámos até ao Museu Czartoryski, que nos ocupou o resto da tarde. Não é que sejamos grandes amantes de museus, mas este surpreendeu-nos pela positiva. E vá, tuga que é tuga aproveita tudo o que é grátis. 😂 Assim sendo, saiba que às Terças-Feiras a entrada é gratuita, no entanto tem de reservar o bilhete na mesma. Pode fazê-lo através do site oficial.

O museu é enorme e conta com várias exposições. Mas a verdadeira estrela vai para a pintura ‘A Dama com Arminho’, de Leonardo Da Vinci.

Terminámos a nossa viagem por Cracóvia em grande. No dia seguinte tínhamos o voo de regresso ao Porto e estava na hora de descansar. Foi uma viagem intensa, com muita história e cultura, e o balanço final foi realmente positivo! Agora que já sabe o que visitar em Cracóvia, conte-nos nos comentários como correu a sua viagem!

Roteiro do 4º dia:

  • Ponte do Padre Bernatek
  • Praça Wolnica
  • Basílica de Corpus Christi
  • Velha Sinagoga
  • Sinagoga barroca de Isasac
  • Rua Szeroka
  • Sinagoga Remuh
  • Novo Cemitério Judaico
  • Dawno Temu Na Kazimierzu
  • Plac Nowy
  • Schindler’s List Passage
  • Rua Kanonicza
  • Igreja de São Pedro e São Paulo
  • Basílica de São Francisco de Assis
  • Basílica da Santíssima Trindade
  • Museu Czartoryski

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