Barcelona Espanha

O que fazer no Bairro Gótico, em Barcelona

Durante a minha estadia em Barcelona, dediquei toda uma manhã a conhecer o Bairro Gótico. Apesar de ficar com muitos recantos por conhecer, adorei esta zona.



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Começámos então por visitar a Plaça del Rei. O principal prédio da praça é o Palau Reial Major, onde moraram os condes da Catalunha até o século XV. Encontramos também aqui a Igreja de Santa Ágata, o Palau del Lloctinente e o Museu de História de Barcelona (MUHBA).

A Praça del Rei é um cantinho do Bairro Gótico que nos transporta de imediato até à Idade Média.

O próximo destino do nosso roteiro seria um dos símbolos mais conhecidos do Bairro Gótico, a Catedral de Barcelona. A Catedral de Barcelona, também conhecida como la Seu ou a Catedral da Santa Cruz e Santa Eulália, é um óptimo exemplo da arquitectura gótica catalã que data do século XIV. Demorou cerca de seis séculos a ser construída e é um monumento que deixa os seus visitantes encantados!

Este templo grandioso conta com uma fachada repleta de imagens de santos e anjos e inúmeros detalhes. Também o interior da Catedral é soberbo! Possui uma nave em forma de cruz, contrafortes e colunas grossas que sustentam o peso da construção. Existem também várias capelas secundárias que estão distribuídas pelas naves laterais e a luz que entra pelos vitrais ilumina delicadamente o interior da catedral. Um encanto!

A Catedral alberga ainda um claustro (a parte que mais gostei no templo). Passo a explicar. Provavelmente quem visita a Catedral não espera encontrar um verdadeiro oásis lá dentro. O claustro possui várias palmeiras, uma fonte com uma estátua de Sant Jordi e um conjunto de 13 gansos num lago. Segundo reza a lenda, esses 13 gansos representam a idade que tinha Santa Eulália, quando morreu martirizada. Todo o conjunto transmite-nos uma sensação mágica e uma tranquilidade inexplicável!

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É possível visitar a Catedral de Barcelona de duas formas: gratuita ou pagando um bilhete (donativo). Se o seu orçamento é reduzido aproveite as horas do dia em que pode visitar o templo gratuitamente, com a desvantagem da maior concentração de turistas. Consulte o site oficial da Catedral, onde constam os horários e preços actualizados.

Tenha especial atenção ao código de vestimenta para visitar a Catedral de Barcelona, principalmente nos meses de Verão. Não é possível entrar de mini-saia, ombros à mostra ou chapéu. Quando fui, estavam a dar na entrada umas echarpes, sendo no final devolvidas.

Na lateral da Catedral de Barcelona encontramos a Plaça Nova, onde estão presentes restos romanos da muralha e do aqueduto. Aqui está também uma curiosa escultura feita pelo poeta e artista plástico catalão João Brossa – Barcino. O nome “Barcino” foi o nome dado à cidade pelos romanos, que mais tarde deu origem a Barcelona.

Ainda perto da Catedral, mais precisamente atrás, encontramos a Casa de l’Ardiaca. Esta era a casa do arcediago encarregado da administração de uma parte da diocese. Actualmente a casa abriga a sede do Arquivo Histórico da Cidade de Barcelona.

Aqui podemos encontrar um pequeno, mas bonito claustro. Subindo as escadas, conseguimos ainda ver a Catedral de Barcelona de uma perspectiva diferente. A entrada é gratuita. Veja aqui os horários actualizados.

Um detalhe bastante peculiar na Casa de l’Ardiaca é a sua caixa do correio. Desenhada pelo arquitecto Domènech i Montaner, a caixa do correio conta com andorinhas que representam a rapidez que as partes envolvidas desejavam justiça, as folhas de hera que simbolizam os entraves burocráticos e a tartaruga que representa a lentidão da justiça.

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Seguimos assim a nossa descoberta ao Bairro Gótico. Quanto mais via, mais me apaixonava! Fomos então até à Plaça de Sant Felip Neri, uma praça carregada de história. Aqui reina o silêncio e a calmaria, excepto no dia em que fui 😛 Estavam uns miúdos a jogar à bola na praça que faziam um barulho terrível e que não me permitiram ver bem a praça.

O que hoje é um oásis de paz e tranquilidade nem sempre foi assim. Em 1938, a aviação italiana bombardeou a cidade. Na igreja estavam muitas pessoas escondidas, que acabaram por perder a vida durante o bombardeamento (muitas das quais eram crianças).
Actualmente, é possível ver as marcas deixadas pelo bombardeamento nas paredes da igreja. Reza a lenda que essas marcas foram feitas durante fuzilamentos, no entanto, fotografias da época do bombardeamento já mostravam as paredes como estão agora.

Fizemos uma pausa na nossa visita para comprar algumas lembranças. Nesta zona, os preços são significativamente mais baixos que nas zonas mais turísticas. Comprinhas feitas, seguimos até ao Templo de Augusto. No caminho, passámos pela Ponte Gótica, uma ponte que liga o Palau de la Generalitat e a Casa dels Canonges, passando por cima da rua del Bisbe. A ponte é um dos símbolos mais famosos do Bairro Gótico e é mesmo muito bonita.

Quanto ao Templo de Augusto, não foi muito fácil encontrá-lo, mas seguimos um grupo de turistas com um guia que foi lá dar direitinho 😛  Aqui estão conservadas quatro colunas do que foi o Templo de Augusto, consagrado ao culto a César Augusto e construído no século I a.C. A entrada é gratuita.

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Foi mais rápida a visita do que encontrá-lo 😛 Daqui seguimos em direcção à Plaça Sant Just. Esta é uma pequena praça que alberga a Basílica dels Sants Màrtirs Just i Pastor. Aqui também há uma bonita fonte gótica, a Font de Fivaller.

Já um pouco cansados e famintos, confesso, fomos a comer umas bolachas que tinha trazido (mulher prevenida vale por duas) até à Plaça Sant Jaume.

Esta é um excelente ponto de encontro que abriga os dois edifícios mais importantes da administração catalã: a Câmara de Barcelona e a Generalitat da Cataluña. Aqui já aconteceram diversos factos históricos como exposições, espectáculos, manifestações e celebrações das vitórias de futebol.

De seguida, fomos até à Plaça del Pi onde podemos encontrar a Igreja de Santa Maria del Pi. Não entrámos na igreja pois o bilhete é pago. No entanto, se desejar entrar fique a saber que a igreja abre de segunda-feira a domingo das 9.30h às 13h e das 17h às 20.30h e o bilhete custa 4€.

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Esta praça é um pouco mais recatada e é um dos cantinhos mais charmosos do bairro. Aqui encontramos a estátua de Àngel Guimerà, natural das Ilhas Canárias, que viveu quase a vida toda em Barcelona. Foi escritor e dramaturgo e um grande defensor da cultura e da língua catalã.

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Chegara assim ao fim a nossa visita ao Bairro Gótico, mas antes ainda visitámos a Plaça Reial, uma das praças mais bonitas do bairro. Aqui existem palmeiras em toda a praça, dando um ar tropical à mesma. Tem também dois postes de luz com dragões, que foram feitos por Antonio Gaudí. No centro da praça ainda está uma bela fonte, a Fonte das Três Graças. Tudo isto, juntamente com os prédios à volta, dão um charme único à praça!

Gostava de ressaltar que este era o roteiro que tinha previsto para visitar o Bairro Gótico. No entanto, perdemo-nos algumas vezes (o que não é necessariamente mau!), e encontrávamos as coisas “por acaso”, ou recorríamos ao GPS! Numa das ruas encontrámos também por acaso a Sinagoga de Barcelona. Decidimos não visitar pois a entrada era paga e já tínhamos visitado a Grande Sinagoga de Budapeste, que nada se pode comparar com esta.

O Bairro Gótico foi um dos locais que mais gostei de visitar em Barcelona. É incrível como cada recanto consegue ser uma constante surpresa. Este labirinto de ruas estreitas e misteriosas deixam qualquer um rendido. Pelo menos a mim deixou! Certamente que também vai gostar.

Resumo das principais atracções no Bairro Gótico:

  • Plaça del Rei
  • Catedral de Barcelona
  • Plaça Nova
  • Casa de l’Ardiaca
  • Plaça de Sant Felip Neri
  • Ponte Gótica
  • Templo de Augusto
  • Plaça Sant Just
  • Plaça Sant Jaume
  • Pl. del Pi
  • Pl. Reial

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